Quer um bom motivo para ir à Nova Zelândia? Não tem cobras. Fim.
Mentira! O país tem vários atrativos (além da falta de cobras, escorpiões e crocodilos) para quem quiser se aventurar num dos lugares mais isolados do mundo. A Austrália é um dos vizinhos mais próximos e, ainda assim, está a dois mil quilômetros.
Desanimou porque é muito longe? Repense. São apenas 13 horas de voo de Buenos Aires até lá. Além do mais, os neozelandeses não exigem visto de turista para brasileiros. Podemos passar até três meses no país, sem burocracia.
Há duas ilhas principais, a Norte e a Sul. No norte está a capital, Wellington e a cidade mais populosa, Auckland, que tem como uma das atrações a Sky Tower, torre com 328 metros de altura onde é possível passear (preso por uma corda) pela SkyWalk, passarela sem corrimão que dá uma volta de 360º.
Mariana Miarelli morou na cidade durante nove meses, quando fez um intercâmbio no ensino médio com o apoio da Central do Estudante. Para ela, a melhor parte do lugar mais populoso da terra dos kiwis é a diversidade cultural. Há maoris, europeus, asiáticos… Além de restaurantes e lojas típicas de cada nacionalidade.
A 40 minutos de barco de Auckland fica a ilha de Waiheke, muito frequentada tanto pelas praias quanto pelas vinícolas.
Há duas horas e meia de carro está outra atração imperdível, a Waitomo Caves, um labirinto debaixo da terra com rios, estalactites, estalagmites e um surpreendente céu iluminado. Os glow worms (vermes brilhantes) criam um efeito de noite estrelada no teto das cavernas.
É no norte que também fica Hobbiton, cidade cenográfica de O Hobbit. O site oficial de turismo do país destaca outros pontos onde foram gravadas cenas da trilogia O Senhor dos Anéis.
Rotorua é o coração da cultura Maori, o primeiro povo a chegar na Nova Zelândia. Na vila de Ohinemutu é possível ver casas esculpidas e assistir a apresentações de danças típicas como a haka, ritual de guerra reproduzido até pela famosa seleção de rugby, All Blacks.
O sul é a parte mais fria, com fiordes, geleiras e pistas de esqui. Queenstown é a capital neozelandesa de esportes radicais. Bungee jump, rapel, escalada, paraquedismo, asa-delta… Pense em alguma coisa arriscada e tenha certeza de que é fácil praticar por lá.