O irlandês tem fama de religioso, combativo e beberrão. E pode acrescentar muito amável ao currículo. Além de vários ruivos (10% da população), você sempre vai encontrar alguém disposto a dar informação ou esclarecer dúvidas nas ruas.
Num país em que as chuvas são constantes e o frio é congelante no inverno, a sensação de ser bem-vindo aquece o coração.
A Irlanda é a terceira maior ilha da Europa, mas a República da Irlanda, o país que conhecemos como tal, ocupa cinco sextos do território. Na área restante está a Irlanda do Norte, que pertence ao Reino Unido.
A separação da Inglaterra fez bem a essa parte da ilha, que deixou de ser uma das nações pobres da Europa para ter o sétimo melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo.
A capital, Dublin, é pequena, boa para conhecer a pé e cheia de igrejas e heranças medievais, como a Christ Church Catedral ou o castelo da Dame Street.
O Saint Stephen’s Green é o parque mais popular, sob medida para quem está buscando contato com a natureza.
Na Trinity College, faculdade que existe desde 1.592, está uma das bibliotecas mais antigas do mundo, a Old Library, que guarda o Livro de Kells, manuscrito de 800 d.C.
Já os pubs turísticos ficam em Temple Bar.
A segunda maior cidade é Cork, onde morou a universitária Clara Viegas. Ela viajou com a Central do Estudante para estudar inglês durante cinco meses e destaca uma vantagem do lugar onde vivia para quem quer aprender o idioma.
“Eu aconselho Cork porque não tem tanto brasileiro quanto Dublin. É uma cidade muito bonita, pequena, mas bem acolhedora.”
Clara gostava de passear no Fitzgerald Park, que fica às margens do rio Lee e abriga o Cork Public Museum, um museu gratuito que conta a história da cidade.
Já o estudante Tiago Batista morou do outro lado da ilha, em Ennis, cidadezinha de 25 mil habitantes que é capital do condado de Clare.
Tiago cursou seis meses do ensino médio no país e viveu na casa de uma família irlandesa, experiência que mudou a vida dele.
“Você volta outra pessoa, com outra visão de mundo, outra maneira de encarar as coisas. Eu cresci bastante durante o intercâmbio.”
Pertinho de onde Tiago morava está uma das maiores atrações naturais da Irlanda, o Penhasco de Moher (Cliffs of Moher), oito quilômetros de falésias que se estendem pelo Oceano Atlântico.