Fernando Passos, da Central do Estudante, e June Dunn, da Wimbledon School of English
Minas Gerais é um estratégico mercado para a Wimbledon School of English. Por isso, todos os anos, representantes da renomada escola britânica visitam as mais importantes agências de intercâmbio do estado. Durante a visita de June Dunn, gerente de vendas e grupos da Wimbledon School à sede da Central do Estudante, no bairro de Lourdes, o Blog da Central do Estudante bateu um papo com a executiva.
Blog da Central do Estudante – June, como está sua agenda de visitas pelo Brasil?
June Dunn – Estamos com uma programação intensa. Como acontece todos os anos, vim ao Brasil para ouvir nossos parceiros brasileiros. Entre nossos objetivos queremos saber como está o panorama econômico no país e o mercado, em geral. Ao mesmo tempo vim comunicar as novidades da Wimbledon School. Este contato é sempre importante e é a melhor maneira de mantermos saudáveis parcerias ao redor do mundo.
E como está o mercado brasileiro para a Wimbledon School?
O mercado vai bem e a Wimbledon School cresceu em vendas, no Brasil. Estamos particularmente otimistas pois estamos divulgando um programa que, acreditamos, tem tudo a ver com o perfil dos brasileiros. Trata-se do Junior Program que estou apresentando aos nossos parceiros. Acredito que já no próximo verão teremos um número ainda maior de jovens estudantes brasileiros em nossas salas de aula. Já em meses como janeiro e julho, continuaremos a receber grupos de estudantes, ou matrículas individuais para a variedade de cursos que a Wimbledon School oferece.
O mercado brasileiro é representativo no total de alunos matriculados na escola?
O mercado brasileiro é importante para nós. Ele representa aproximadamente 3% do total de alunos matriculados em nossos cursos.
Como é o mercado mineiro em comparação com outros estados do Brasil?
Minas Gerais é certamente um dos nossos melhores mercados no Brasil. Os mineiros antes de tudo querem investir em qualidade. E é exatamente qualidade, em todos os sentidos, que a Wimbledon School oferece. Então temos não apenas muita visibilidade como também uma expressiva oferta de venda de cursos no estado. O mineiro sabe que não somos um produto barato, mas justamente pela qualidade da nossa infraestrutura, dos nossos programas, dos nossos professores, das acomodações, da vizinhança, enfim, dos nossos altos padrões, como um todo, o custo-benefício é ótimo. Aqui em Minas sentimos que existe esta busca por uma alta qualidade acadêmica,por um preço justo. E é exatamente o que oferecemos.
June Dunn, gerente de vendas e grupos da WSE (Fotos: Claudia Tonaco)
E qual o perfil do estudante brasileiro?
Ao longo dos anos esse perfil mudou de acordo com as políticas de estudo e trabalho no Reino Unido. Hoje o estudante que quer também trabalhar busca outros países, como a Irlanda. Assim, nossos alunos têm como foco investir em um programa acadêmico e numa autêntica experiência de aprendizado.
Ainda assim, o perfil do estudante que busca a Wimbledon School é amplo e variado. Temos de crianças a jovens e adultos. E há cada vez mais estudantes da faixa 40+, interessados em uma experiência imersiva. A razão é que temos um ambiente verdadeiramente propício ao estudo acadêmico.
A Wimbledon School está localizada em uma vizinhança segura, tranquila e muito agradável. Para completar, estamos em Londres, distante do movimento intenso da grande metrópole, a apenas 20 minutos do Centro da cidade. Desta maneira, nossos estudantes experimentam o melhor de 2 mundos. Eles estudam e vivem em uma vizinhança muito agradável e em poucos minutos têm acesso à algumas das principais atrações do Reino Unido, no coração da capital britânica. Para as famílias brasileiras que buscam qualidade de estudo e um ambiente seguro, somos referência.
Os estudantes brasileiros têm preferência por alguma curso?
Aqui também há muita diversidade de escolha. No caso dos brasileiros, a maior parte dos estudantes está numa faixa etária média de 26 anos de idade. Mas obviamente temos estudantes mais jovens e mais velhos. E o tipo de curso, muitas vezes está relacionado com a faixa etária do estudante. Então, os brasileiros estudam o inglês básico propriamente dito, e ainda cursos como inglês para médicos, inglês para negócios, inglês para a área jurídica, inglês com aspectos culturais, entre outros. Temos também cursos de inglês para turmas de aluno de faixas etárias distintas como 30+ e 40+.
Entre os cursos, existe alguma novidade que você está divulgando no Brasil?
Um dos cursos que acreditamos ter tudo a ver com o brasileiro é o Junior Program, como falei. Este é um programa que acontece nos meses de julho e agosto. Ele é voltado para estudantes de faixa etária compreendida entre os 10 e 17 anos. Eles estudarão em um ambiente incrível, numa propriedade que está a 1 hora e meia de distância do Centro de Londres. O jovem, além do inglês, pode fazer atividades paralelas, como aulas de futebol, por exemplo.
Outro curso que estamos divulgando bastante é para a faixa 40+. São pessoas que, por diversas razões – profissionais ou pessoais – querem investir em um curso de idioma. E neste segmento temos cursos ligados à diversas áreas de atuação profissional, mas também oferecemos cursos com propósitos culturais ou de proficiência. Assim como em outros países do mundo, a população brasileira está ficando mais velha e este é um mercado em ascensão neste momento.
Wimbledon School of English (Foto: WSE/Divulgação)
Quais os principais diferenciais da Wimbledon School?
Além da qualidade dos nossos cursos e professores, um diferencial está na qualidade das nossas acomodações. A Wimbledon School está bem próxima das residências familiares que hospedam nossos alunos. Em geral as residências estudantis e familiares estão num raio de 10 a 25 minutos de distância.
E é claro que o destino Wimbledon, principalmente no verão, é o reino do tênis e seus aficionados. Para os amantes do esporte, estudar conosco é ter a possibilidade única de viver neste ambiente. Assistir o Torneio de Wimbledon e até praticar tênis nas famosas quadras é uma atração única.
O Brexit mudará a política de matrícula da Wimbledon School?
Para o estudante brasileiro especificamente não haverá mudanças. Elas ocorrerão para os estudantes europeus. Os demais estudantes de países não europeus permaneceram com as mesmas políticas hoje em vigor. As regras hoje em vigor para os brasileiros permitem que eles estudem por até 6 meses sem a necessidade de obter um visto de entrada. Para o Academic Year Program é necessário um visto de estudante.
E qual a sua expectativa para os próximos anos no Brasil?
Eu visito o Brasil há muitos anos e a cada ano aumentamos a nossa abrangência de parcerias no país. Estou muito otimista quanto ao futuro, principalmente no que diz respeito ao segmento de jovens estudantes e ao segmento de grupos. Mesmo com o Real desvalorizado em relação ao Euro e à Libra, ainda assim, mais famílias de alunos e profissionais em busca de crescimento, entendem a importância de fazer um curso acadêmico de alta qualidade no exterior.