O nome oficial é Reino dos Países Baixos e são 12 províncias reunidas, incluindo as duas chamadas de Holanda, a do Norte e a do Sul. Mas como detestam fazer tempestade em copo d’água, os holandeses raramente vão perder tempo esclarecendo essa confusão.
Pode chamar de Holanda e estamos entendidos.
Mentes inocentes vão pensar em moinhos de vento, tamancos, bicicletas e tulipas quando falarmos do país. Os mais maliciosos querem logo citar sexo, drogas e, talvez, um pouco de futebol no lugar do rock’n’roll.
A verdade é que a Holanda dificilmente é vista como transgressora por quem visita ou mora por lá. A ordem e a organização são extremas, tanto que eles têm um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano do mundo.
A capital Amsterdã e seus canais convidam a passeios por pontos turísticos culturais como o Museu Van Gogh e a casa de Anne Frank.
Roterdã e Haia ocupam os postos de segunda e terceira maiores cidades, depois da capital. Aliás, capital só no nome, porque a sede do governo fica mesmo em Haia. E também é lá, no museu Mauritshuis, que está um dos quadros holandeses mais famosos, o Moça Com o Brinco de Pérola, de Vermeer.
Entre março e maio é época de ir até o Keukenhof, o parque das tulipas, que só abre durante a florada e produz algumas das imagens mais bonitas do país.
Você acha que os famosos tamanquinhos de madeira são só souvenir? Então visite Marken ou Volendam e veja com os seus próprios olhos os moradores com trajes típicos e seus tamancos.
Alkmaar é famosa pelo seu Museu do Queijo, um dos produtos holandeses mais conhecidos.
Ao contrário do que diz o senso popular, as drogas são proibidas por lá. O que é liberado é apenas o uso da maconha, em locais restritos chamados de cafés, que são os únicos que têm autorização de comercializar a substância, sem fazer propagandas, em pequenas quantidades (menos de cinco gramas por pessoa), e nunca para menores de 18 anos.
E sim, eles legalizaram a prostituição. O bairro da Luz Vermelha de Amsterdã, e suas mulheres se exibindo em vitrines, costuma ser visto mais como uma atração exótica do que erótica pelos turistas.
Muito barulho por nada, diriam os holandeses…