Cultura

A nação, que hoje é conhecida pelos poetas e pensadores e é tida como uma das mais prósperas da Europa, já foi chamada de bárbara pelos rivais. Não que houvesse nada de especial nisso, já que bárbaro, para os romanos, era qualquer estrangeiro.

Mas muito antes de Beethoven e Brecht aparecerem por ali, a arte da guerra fez a fama dos alemães, já que eles conseguiram manter o território livre dos avanços do império inimigo. Talvez por essa herança militar, ordem, pontualidade e planejamento ainda sejam características marcantes da população.

O culto à cerveja, a altura, os cabelos louros, os trajes e as danças típicas criaram um estereótipo reproduzido no mundo inteiro.

Segundo Marcela Pimentel, que viajou com a Central para Freiburg, onde estudou alemão por seis meses, essas características até são típicas da região da Bavária, mas há outros perfis e culturas espalhados pela Alemanha. A região onde ela morou, por exemplo, é produtora de bons vinho e tem muita gente de cabelos escuros circulando pelas ruas.

Já em Colônia, a festa que ela mais gostou até tinha cerveja envolvida, apesar de não ser um culto à bebida como a Oktoberfest. O carnaval da cidade é que surpreendeu.

“É inverno, está frio, mas todo mundo se fantasia. Tem bloquinho, bateria na rua…Quem fica com saudades de casa, mata com certeza.”

Gastronomia

A carne de porco é a rainha em qualquer cozinha alemã. A batata aparece onipresente como acompanhamento, seja de um joelho crocante ou de uma salsicha apimentada, e o aspargo também faz sucesso em muitas regiões.

O pretzel, substitui o pão nas refeições. Em matéria de confeitaria e padaria, os alemães são muito habilidosos e têm folhados famosos, como o strudel de maçã.

O currywurst (salsicha com molho de tomate e curry) com fritas é um dos lanches rápidos mais comuns.

Para beber, todo tipo de cerveja, que é tomada na temperatura ambiente (seja ela qual for…).

Compras

Uma das avenidas mais famosas para compras em Berlim é a Kurfürstendamm, mais conhecida como K’udamm. Por lá, há marcas famosas como Cartier e Channel e lojas populares como a H&M e a Zara.

As farmácias, que vendem uma grande variedade de maquiagens e de produtos em miniatura, são um imã para os compradores. As da rede Müller estão espalhadas por todo o país.

Se quiser produtos mais típicos procure pelos marzipãs da Niederegger ou os cremes da Nívea.

Para um souvenir moderno, entre na Box of Berlim (bob), loja cheia de opções interessantes, do lado do Checkpoint Charlie, antigo ponto de passagem entre as Berlins divididas pelo socialismo e o capitalismo.

Dicas

Se viajar em dezembro, não perca os mercados natalinos, que são montados em praças de  quase todas as cidades.

O turismo nos campos de concentração ajuda a gente a não esquecer os horrores provocados por um governo ditatorial e preconceituoso. Quando visitar atrações relacionadas ao Holocausto, tenha uma postura respeitosa. Não dá para sair rindo e pulando nas fotos em cima de túmulos e marcos da morte de milhões de pessoas.

Nem tudo tem que ser feito de avião ou trem, viajar de ônibus pelo país é barato e seguro.

O site oficial de turismo na Alemanha tem outras dicas em português.