Trace um pontinho no meio do mar Mediterrâneo, entre os continentes europeu e africano, e pronto! Você encontrou Malta.
Esse arquipélago de 21 ilhas tem uma posição tão estratégica que já foi disputado por fenícios, romanos, árabes, espanhóis, franceses e ingleses (os principais colonizadores nos tempos modernos). Muito antes dessa disputa, a região já era habitada. A presença humana foi detectada por ali desde 5.200 a.C.
Um dos menores países do mundo ganhou destaque até na Bíblia, citado no livro dos Atos dos Apóstolos, que conta como São Paulo naufragou em Malta quando estava a caminho de Roma e acabou convertendo a população local.
Apenas três das 21 ilhas são habitadas. Malta é a principal, seguida por Gozo e Comino. A capital é Valeta, mas a antiga cidade de Mdina guarda tesouros do tempo em que era a referência no país. Hoje virou a ‘cidade do silêncio’, com cerca de 300 moradores, mas preserva a herança medieval em seus palácios e igrejas.
Valeta foi declarada Patrimônio Histórico da Humanidade e conta com o Forte de São Telmo, o Museu da Guerra e o teatro Manoel para encantar os turistas.
Renilda de Oliveira estuda de letras na UFMG e morou dois meses em Sliema, enquanto fazia um curso de inglês que contratou com a Central do Estudante. Ela adorava passear pela orla e diz que o próprio Mediterrâneo era a maior atração por ali.
Assim como acontece na Lagoa Azul, em Comino, uma praia de águas cristalinas e areia clara. Ou em Dwejra Bay, em Gozo, que até tinha outro atrativo, uma rocha vazada, conhecida como Janela Azul, que desabou no ano passado, deixando apenas o mar como protagonista.
Como fica muito próxima da Itália, é possível ir de barco de Malta à Sicília em menos de duas horas.
Renilda fez o trajeto duas vezes e ficou apaixonada por essa e outras aventuras que viveu em Malta.
“O lugar é maravilhoso, eu quero muito voltar, dá até vontade de mudar para lá.”